domingo, 20 de março de 2011

Moda e Beleza

Antes, quando se comprava um produto de beleza, a grande preocupação era saber o que ele continha: fosse retinol num creme de rosto, cafeína num anticelulite ou óleo de abacate num condicionador para o cabelo, por exemplo, o que contava acima de tudo eram os activos que garantiam a promessa feita pelo produto. A excepção eram os produtos sem perfume e sem álcool.
Mas recentemente surgiu uma outra corrente.

Na senda do desejo de regressar ao que há de mais puro e natural, os ingredientes sintéticos começaram a ser postos em causa - e os da cosmética não foram poupados. Parabenos, ftalatos e muitas outras substâncias usadas há anos na formulação de cosméticos, e por todos consideradas seguras, têm sido acusadas de provocar irritações e alergias, ter actividade carcinogénica ou perturbadora do sistema endócrino, e poluir o ambiente.
Os dados que existem sobre estes alegados efeitos são considerados inconclusivos por muitos especialistas, e a maioria das empresas de cosmética considera que, por enquanto, e à luz do que se sabe actualmente, não há razões científicas para mudarem as suas fórmulas. Além disso, trata-se de ingredientes usados há dezenas de anos, com boas provas dadas de inocuidade, alguns dos quais já foram até ilibados. Mas devido à percepção que os consumidores têm do eventual risco ligado a estas substâncias, muitas marcas, pequenas e grandes, optaram por eliminá-las: nuns casos por conceito de marca, noutros por um princípio de cautela, noutros ainda com o simples propósito de dar uma resposta alternativa aos consumidores apreensivos face a ingredientes mal afamados. O que nem sempre é simples, porque formular um cosmético ‘sem' é muito mais complicado e mais caro.
Então, em que ficamos face aos cosméticos que continuam a usar essas substâncias? Se são marcas conhecidas e com provas dadas, nada de pânico: "A não utilização de um determinado ingrediente numa fórmula não significa que esse ingrediente não é seguro", explicam os responsáveis do grupo L'Oréal. E se pensarmos bem, quem se arriscaria numa questão destas? Ter ou não ter os ingredientes em causa é, actualmente, uma questão de filosofia de marca. Em qualquer dos casos, a verdade é que toda esta situação acaba por ser benéfica para quem compra porque aumenta o leque de escolha: convencional, ‘sem' ou bio, é uma questão de opção.
Convém, no entanto, ter em conta que, quando se retira um ingrediente sintético para o substituir por outro natural, isso não significa que não possa haver riscos de irritação ou alergia: por um lado, não existe nenhuma substância que se possa garantir que nunca provocará nenhuma reacção alérgica a ninguém; por outro lado, as substâncias de substituição nem sempre são sujeitas a controlos de inocuidade tão apertados como as utilizadas nos cosméticos convencionais, portanto, convém optar por marcas que se preocupam em testar a inocuidade dos ingredientes que usam. "Tudo tem de passar pelo crivo da segurança, ser testado e provado, seja natural ou sintético. Até porque nem tudo o que é natural é forçosamente bom e seguro", explica a Dra. Ana Sofia Amaral, directora científica da L'Oréal Portugal.
Será este movimento apenas uma nova opção, ou o princípio de uma mudança radical na forma como os cosméticos são concebidos e formulados? Neste momento, é tão fácil responder a esta questão como dizer quais serão os números premiados no Euromilhões da próxima semana, mas o mais provável é que as coisas continuem a evoluir com a Ciência, a permitir tirar cada vez mais partido da Natureza, respeitando-a a ela... e a nós.

1. A CARTEIRA
Um modelo como a Constance da Hèrmes estruturada e de tiracolo, é a carteira mais cobiçada da estação, com longas filas de espera. Algumas marcas inspiraram-se neste modelo icónico e tornaram-na mais acessivel. Deve usar com calças amplas e twin-sets e por cima de sobretudos.
2. OS ESCARPINS
São os sapatos deste Inverno, as biqueiras finas substituem por fim as redondas. Use com saias lápis e saias rodadas.
3. A SAIA
Ampla e rodada de comprimento 7/8, é a saia a não perder. Combine com bustiers, sobretudos, camisas, blusas de laçada e bleizers, twin-sets e para a tornar informal: blusão de carneira e botas rasas.
4. O SOBRETUDO
Apesar de ser um clássico, o sobretudo bege, este Inverno é o casaco que deve usar. Dê-lhe um cunho pessoal, troque o cinto do casaco por um de couro.
5. BLUSÃO DE AVIADOR
De carneira, lembra os primordios da aviação. Conjugue com vestidos, saias rodadas, e calças amplas.
6. VESTIDO BOÉMIO
Inspirado nos anos 70.
Combine este vestido com coletes de pêlo e botas rasas.
7. KITTEN HEELS
Saltos finos e baixos, este é o ano deles, invista num par de sapatos ou recicle se ainda os tiver.
8. COLETE DE PÊLO
Use com calças, vestidos e botas rasas, sempre em look informal.
9. BOTAS RASAS
Simples sem grandes detalhes. São obrigatórias!
10. CALÇAS AMPLAS
Favorecem as altas; use com malhas ou com bleizers, ficam sempre elegantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário